Há um pouco de poesia no vai vem de uma agulha e muita prosa no fio da história da costura. Intimamente ligada à existência e resistência das roupas no desenrolar da linha do tempo, a costura foi e é, ainda hoje, a razão de ser de muitos profissionais, principalmente das mulheres, historicamente falando.
O portal Coroatá Online conversou com a costureira Márcia Rodrigues, de 26 anos. Nascida no município de Coroatá, a jovem se descreve como autêntica, versátil e que enxerga a vida da melhor forma possível.
Antes de costurar, Márcia revelou em nossa entrevista que já trabalhou em outras áreas conforme a necessidade a fizesse encarar os desafios.
“Já trabalhei como diarista, empregada doméstica, manicure, já revendi cosméticos e por aí vai”, disse.
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Sobre o primeiro contato com a costura, a jovem disse ter herdado o talento da família.
“Minha mãe sempre costurou, aprendi vendo-a trabalhar!”, contou.
Questionada sobre quando teve a certeza que era isso (a costura) que queria seguir como profissão, Márcia Rodrigues explicou que sua intimidade e o gosto pela moda foram determinantes.
“A moda e a costura sempre fizeram parte da minha vida e eu sempre tive o dom, Deus só vai revelando a cada dia. Já trabalhei em vários empregos (sempre tive força de vontade pra conquistar o meu dinheiro), mas a costura me abriu portas”.
Márcia falou também sobre os maiores desafios da profissão.
“Nem Cristo agradou a todos, como todos os trabalhos, não agradamos a todos os clientes. Há sim pessoas que tentam nos colocar para baixo, nesse sentido de não agradar, mas sempre tive em mente que nada é fácil”.
Indagada quanto ao futuro, Márcia ressaltou ter dois sonhos na profissão.
“Quero ter um espaço maior do que o atual e ter minha própria marca de roupas!”.
Você pode conhecer mais sobre o trabalho da jovem Márcia Rodrigues acessando seu instagram marcia_rodriguesofc
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