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O que são medicamentos de venda livre? Saiba que cuidados tomar

Eles ocupam prateleiras em farmácias, oferecendo uma variedade de soluções para aliviar diferentes sintomas.

22/02/2024 às 20h37
Por: Redação
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Foto: Reprodução/Freepik.com
Foto: Reprodução/Freepik.com

Quem nunca se deparou com uma dor de cabeça inesperada ou uma gripe repentina, não é mesmo? Em momentos como esses, muitas vezes desejamos uma saída rápida para amenizar o desconforto. É nesse cenário que os medicamentos de venda livre se tornam um aliado comum.

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Eles ocupam prateleiras em farmácias, oferecendo uma variedade de soluções para aliviar diferentes sintomas.

No entanto, o uso de medicamento sem receita pode ser mais complexo do que se imagina. Afinal, quando é seguro recorrer a esses medicamentos e quando devemos buscar orientação médica?

Pensando nisso, elaboramos este conteúdo para explicar o que é medicamento de venda livre, que condições eles costumam tratar e os principais exemplos disponíveis no mercado.

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Ao longo das próximas linhas, destacaremos também a importância de tomar decisões informadas e do uso consciente de medicamentos.

O que é medicamento de venda livre?

Medicamento de venda livre  - ou medicamentos isentos de prescrição (MIPs), são aqueles que podem ser comprados diretamente pelo usuário no balcão da farmácia, sem a necessidade de apresentar uma receita médica.

Tais medicamentos encontram-se amplamente disponíveis e são projetados para tratar condições de saúde e sintomas de menor gravidade, como dor de cabeça, febre, gripes, resfriados, dores leves, alergias sazonais, entre outros.

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Os MIPs podem ser administrados de forma autônoma e com base nas informações fornecidas pelo fabricante no rótulo e na bula do medicamento, como dosagem, frequência de uso, interações medicamentosas e demais instruções de uso.

Embora sejam considerados seguros - desde que consumidos de acordo com as recomendações -, a automedicação deve ser realizada com cuidado. Tenha sempre em mente que o uso inapropriado ou em excesso pode resultar em efeitos colaterais desagradáveis ou interações medicamentosas nocivas.

Em caso de dúvidas sobre o uso correto ou quando se tratar de condições de saúde mais sérias, a busca por orientação médica é aconselhada para garantir um tratamento seguro e eficaz.

Por que existem medicamentos de venda livre?

Os medicamentos de venda livre são apoiados na legislação brasileira pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 98/2016 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Tal norma estabelece diretrizes e regulamenta a venda desse tipo de medicamento, estabelecendo critérios para classificá-los e requisitos de segurança e eficácia que os fabricantes precisam cumprir.

A liberação para venda livre tem como objetivo proporcionar acesso rápido e conveniente a tratamentos para condições de saúde não graves e sintomas leves.

Isso traz diversos benefícios para os consumidores e para o sistema de saúde, como:

  • menor sobrecarga no sistema de atendimento médico, permitindo o foco em condições mais graves;
  • incentivo ao autocuidado com a saúde
  • economia de custos com visitas médicas desnecessárias.

É importante ressaltar que os medicamentos isentos de prescrição devem ser usados com responsabilidade, seguindo as instruções do rótulo.

Em caso de dúvidas, é recomendável buscar orientação de um profissional de saúde. Além disso, em condições mais sérias ou persistentes, é fundamental consultar um médico para que ele faça um diagnóstico preciso e prescreva o tratamento apropriado.

Quais são os medicamentos de venda livre?

Existem inúmeros exemplos de medicamento sem receita disponíveis no mercado. Destacamos os principais que podem ser vendidos livremente no balcão das farmácias e drogarias.

  • Analgésicos:  paracetamol, aspirina, dipirona, novalgina;
  • Anti-inflamatórios: ibuprofeno, naproxeno, nimesulida;
  • Antitérmicos: paracetamol, dipirona;
  • Antialérgicos: cetirizina, loratadina, profergan, difenidramina;
  • Anti-inflamatórios tópicos: cremes e pomadas para dores musculares e articulares;
  • Laxantes: produtos para alívio da constipação ocasional;
  • Antigripais: para aliviar os sintomas da gripe.

IMPORTANTE

Se você tiver condições de saúde específicas, é prudente consultar o seu médico antes de usar qualquer medicamento isento de prescrição.

5 cuidados ao se automedicar

Com a venda liberada de inúmeros tipos de medicamentos, é natural que as pessoas se automediquem. Porém, é imprescindível adotar certas precauções para garantir sua segurança e a eficácia do tratamento - por mais simples que ele seja.

1 - Leia o rótulo e a bula do medicamento

Sempre leia as instruções e informações presentes no rótulo e na bula do medicamento. É fundamental que você esteja atento, por exemplo, à dosagem adequada, aos efeitos colaterais e às contraindicações.

2 - Conheça seus medicamentos

Esteja ciente dos medicamentos que você toma atualmente, incluindo os de venda livre. Conheça o princípio ativo e os riscos aos quais você pode estar exposto ao fazer interações medicamentosas.

3 - Respeite as dosagens

É sempre bom reforçar esse ponto. Não exceda a dose recomendada, pois isso pode agravar os efeitos colaterais. Em alguns casos, ultrapassar a dosagem pode sobrecarregar o seu fígado e gerar irritação gastrointestinal.

Além disso, é possível que você desenvolva resistência a determinados medicamentos, sendo necessário ingerir doses cada vez maiores para obter os efeitos desejados.

4 - Peça orientação ao farmacêutico

Se, na hora de comprar o medicamento, você apresentar dúvidas sobre a eficácia, modo de uso, dosagem e efeitos colaterais, não hesite em esclarecê-las com o farmacêutico de plantão.

Esse profissional encontra-se devidamente habilitado para te dar todas as orientações necessárias a respeito dos medicamentos isentos de prescrição. Dessa maneira, você poderá fazer uma escolha bem informada e responsável.

5 - Evite prolongar a automedicação

Caso os sintomas que te motivaram a aderir aos MIPs persistam por mais de alguns dias, você não deve prolongar o seu uso.

Nesse caso, o mais correto a se fazer é procurar o serviço de saúde mais próximo e passar pela avaliação médica.

Com base nisso, o médico definirá a abordagem mais adequada para tratar seu desconforto.

Este artigo foi escrito por Memed, um ecossistema da saúde que conecta pacientes e médicos para aumentar a adesão ao tratamento e possibilitar a economia na compra de medicamentos, suplementos e itens para cuidados pessoais.

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