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Novo exame sustenta remissão de paciente que quase morreu e tratou câncer com terapia inovadora

Paulo Peregrino chegou a viver com morfina, mal conseguia caminhar e estava prestes a receber cuidados paliativos, quando em 2023 foi levado em estado grave para participar de tratamento considerado revolucionário. Paulo foi o 14º paciente a ser tratado pela terapia CAR-T Cell pelo SUS em São Paulo.

06/05/2024 às 10h44 Atualizada em 06/05/2024 às 12h47
Por: Redação Fonte: O Globo
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Médico Vanderson Rocha (à esq.) e Paulo Peregrino (à dir.) — Foto: Arquivo pessoal
Médico Vanderson Rocha (à esq.) e Paulo Peregrino (à dir.) — Foto: Arquivo pessoal

Paulo Peregrino, um paciente de 62 anos, celebrou um marco significativo em sua luta contra o câncer. Após se submeter a um tratamento inovador em 2023, ele anunciou em suas redes sociais que continua em remissão completa da doença, um estado onde o câncer não é mais detectável por exames. 

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Em um Pet Scan recente, realizado em 22 de abril, os resultados confirmaram a ausência do câncer, trazendo alegria não apenas a Paulo, mas também ao seu médico, Dr. Vanderson Rocha, cujo aniversário coincidiu com a divulgação dos resultados. 

Paulo, que enfrentava um linfoma e estava à beira de iniciar cuidados paliativos, foi o 14º paciente a receber a terapia CAR-T Cell em São Paulo. Esta técnica, ainda em fase de estudos no Brasil, é reservada para casos específicos de leucemia linfoide aguda de células B e linfoma não Hodgkin de células B, após falha ou recidiva da doença com tratamentos convencionais. 

Exames mostram antes e depois de câncer de paciente; à direita, imagem mostra remissão da doença — Foto: Arquivo pessoal

A jornada de Paulo é um testemunho da esperança e do progresso contínuo na luta contra o câncer.

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Praia, vôlei e família

Desde que saiu do hospital em São Paulo e voltou para casa em Niterói (RJ), em julho do ano passado, Paulo retomou a rotina com exercícios para tentar recuperar massa corporal. Retornar carregando sozinho suas próprias malas teve um significado importante.

Entre as atividades na nova rotina está a caminhada com a cadela Aretha pelo condomínio, praticamente diária. Na época do retorno para casa, Aretha estava no quintal e só reconheceu o dono depois de uma cheirada e uma lambida.

"A Aretha não descola de mim. Chamo ela de ‘bola de ferro’, é como se tivesse amarrada no meu tornozelo. Eu estou tentando sair todo dia com ela. Outro dia a gente foi à praia e a levou. Ela entrou na água e tudo."

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