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Orgulho e Preconceito em poucas palavras

O livro Orgulho e preconceito reflete a subjetividade da figura feminina, numa família composta por cinco filhas

Lidiane Lobão
Por: Lidiane Lobão
11/11/2024 às 10h19 Atualizada em 11/11/2024 às 16h45

“Mas confesso que a mim nada disso me encanta.

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Prefiro infinitamente um livro.”

(Jane Austen)

Essa é uma das muitas citações da escritora Jane Austen, autora de Orgulho e Preconceito.

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Quem assistiu ao filme, sabe o quando o senhor Darcy mexe com nossos sentidos, a mistura de orgulho, amor e preconceito com a inferioridade de sua dama traz profundas reflexões sobre os relacionamentos da época, assim como o direto das mulheres, ou melhor dizendo — nenhum direito. 

Jane Austen trazia muito romantismo em suas histórias mas sempre carregado de uma dose letal de realidade, principalmente a realidade que desfavorecia as mulheres, por isso, suas obras foram publicadas de forma anônima, e só depois de sua morte é que ela foi reconhecida.

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Então eu, a pessoa que vos fala agora, criei de maneira singela uma homenagem a escritora que viveu além de seu tempo, colocando o vergonhoso comportamento da elite social, e as obrigações das mulheres em seus livros, de um jeito um tanto poético, mas cheio de alfinetadas.

Orgulho e preconceito reflete a subjetividade da figura feminina, numa família composta por cinco filhas — alguns autores acreditam que seu livro foi inspirado em alguns trechos ou livros da bíblia como a história de Rute e Boaz por exemplo, mas não há evidencia concretas dessa tese.

O livro é uma obra para ser apreciada de maneira a entender que apesar de toda a modernidade que vivemos hoje, as mulheres ainda precisam lutar constantemente para conquistar o seu espaço, na vida e no amor.

Eu só posso dizer que amei o livro, o filme e a crítica social que todo o composto trás, afim de alertar a importância de olhar além das aparências e entender que os julgamentos podem estar equivocados.

Vamos de resumo do livro:

A história gira em torno de Elizabeth Bennet, a segunda irmã mais velha, que conhece o orgulhoso senhor Darcy e o julga arrogante e presunçoso. Darcy desperta o desprezo de Elizabeth, que com o tempo passa a observa-la com interesse.

O enredo se passa em uma zona rural da Inglaterra durante o início do século XIX. Vale lembrar que durante esse período, o único papel da mulher, era ser mãe e esposa, não possuído qualquer direito sob bens ou posses.

Com a chegada do senhor Darcy, aquele homem estranhamente distinto e sombrio, Elizabeth se ver encurralada entre o orgulho e o amor.

— Como ela, uma moça pobre da zona rural poderia sonhar com um homem rico como o Darcy?

A relação entre os dois, por tanto, é pautada pelo preconceito, pela atração, pela paixão e pela raiva, um misto de sentimentos, que leva o senhor Darcy a ignorar a sua posição social e pedir a moça pobre em casamento. Levando Elizabeth a reavaliar seus verdadeiros sentimentos.

No fim os dois se casam e vivem um verdadeiro conto de fadas.

“Em vão tenho lutado comigo mesmo; nada consegui. Meus sentimentos não podem ser reprimidos e preciso que me permita dizer-lhe que a admiro e a amo ardentemente.” (Orgulho e Preconceito)

Espero que tenham gostado!

 @meninadoslivros

@lidianelobão

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