“Mas confesso que a mim nada disso me encanta.
Continua após a publicidadePrefiro infinitamente um livro.”
(Jane Austen)
Essa é uma das muitas citações da escritora Jane Austen, autora de Orgulho e Preconceito.
— Coroatá (@CoroataOnlineMA) November 11, 2024
Quem assistiu ao filme, sabe o quando o senhor Darcy mexe com nossos sentidos, a mistura de orgulho, amor e preconceito com a inferioridade de sua dama traz profundas reflexões sobre os relacionamentos da época, assim como o direto das mulheres, ou melhor dizendo — nenhum direito.
Jane Austen trazia muito romantismo em suas histórias mas sempre carregado de uma dose letal de realidade, principalmente a realidade que desfavorecia as mulheres, por isso, suas obras foram publicadas de forma anônima, e só depois de sua morte é que ela foi reconhecida.
— Coroatá (@CoroataOnlineMA) November 11, 2024
Então eu, a pessoa que vos fala agora, criei de maneira singela uma homenagem a escritora que viveu além de seu tempo, colocando o vergonhoso comportamento da elite social, e as obrigações das mulheres em seus livros, de um jeito um tanto poético, mas cheio de alfinetadas.
Orgulho e preconceito reflete a subjetividade da figura feminina, numa família composta por cinco filhas — alguns autores acreditam que seu livro foi inspirado em alguns trechos ou livros da bíblia como a história de Rute e Boaz por exemplo, mas não há evidencia concretas dessa tese.
O livro é uma obra para ser apreciada de maneira a entender que apesar de toda a modernidade que vivemos hoje, as mulheres ainda precisam lutar constantemente para conquistar o seu espaço, na vida e no amor.
Eu só posso dizer que amei o livro, o filme e a crítica social que todo o composto trás, afim de alertar a importância de olhar além das aparências e entender que os julgamentos podem estar equivocados.
A história gira em torno de Elizabeth Bennet, a segunda irmã mais velha, que conhece o orgulhoso senhor Darcy e o julga arrogante e presunçoso. Darcy desperta o desprezo de Elizabeth, que com o tempo passa a observa-la com interesse.
O enredo se passa em uma zona rural da Inglaterra durante o início do século XIX. Vale lembrar que durante esse período, o único papel da mulher, era ser mãe e esposa, não possuído qualquer direito sob bens ou posses.
Com a chegada do senhor Darcy, aquele homem estranhamente distinto e sombrio, Elizabeth se ver encurralada entre o orgulho e o amor.
— Como ela, uma moça pobre da zona rural poderia sonhar com um homem rico como o Darcy?
A relação entre os dois, por tanto, é pautada pelo preconceito, pela atração, pela paixão e pela raiva, um misto de sentimentos, que leva o senhor Darcy a ignorar a sua posição social e pedir a moça pobre em casamento. Levando Elizabeth a reavaliar seus verdadeiros sentimentos.
No fim os dois se casam e vivem um verdadeiro conto de fadas.
“Em vão tenho lutado comigo mesmo; nada consegui. Meus sentimentos não podem ser reprimidos e preciso que me permita dizer-lhe que a admiro e a amo ardentemente.” (Orgulho e Preconceito)
Espero que tenham gostado!
@meninadoslivros
@lidianelobão