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Influencer Yrla Lima ignora ordem judicial e retoma divulgação de jogos de azar online

“Se uma pessoa vier me pagar para anunciar, se der dinheiro, eu vou anunciar [...] outras pessoas têm outras formas de ganhar dinheiro, esse é meu jeito”, declarou

Redação
Por: Redação
25/11/2024 às 11h14
Influencer Yrla Lima ignora ordem judicial e retoma divulgação de jogos de azar online
Imagem: reprodução

Yrla Lima, influenciadora digital presa durante a Operação Jogo Sujo II, da Delegacia de Repressão e Combate aos Crimes de Informática (DRCI), voltou a divulgar jogos de azar. Na última quinta-feira (21), ela publicou um vídeo no Instagram promovendo uma nova plataforma, prometendo lucros aos usuários. A Justiça, no entanto, proibiu os alvos da operação de utilizarem o Instagram para qualquer promoção de jogos de azar.

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No vídeo, Yrla defende suas ações afirmando que seu sustento depende da publicidade na rede social. “Vocês têm que entender, eu tenho 30 mil seguidores e a minha ferramenta de trabalho é meu Instagram. Se uma pessoa vier me pagar para anunciar, se der dinheiro, eu vou anunciar [...] outras pessoas têm outras formas de ganhar dinheiro, esse é meu jeito”, declarou. Ela também divulgou uma nova plataforma, que, segundo ela, está legalizada, exigindo um investimento inicial de apenas R$ 3,00 para um retorno de R$ 10,00.

A Operação Jogo Sujo II investiga influenciadores de Teresina que usavam o Instagram para promover jogos de azar ilegais, como o Jogo do Tigrinho. Essas plataformas, hospedadas em servidores no exterior, escapam da regulamentação brasileira. A apuração revelou que os influenciadores recebiam contratos para divulgar essas plataformas, enaltecendo supostos benefícios e incentivando seguidores a apostarem.

Os policiais identificaram um padrão de vida incompatível com os rendimentos declarados dos investigados, que frequentemente exibiam bens de luxo, como carros, imóveis, viagens e jantares caros. A investigação apontou uma movimentação financeira exorbitante, desproporcional aos ganhos obtidos legalmente, reforçando as suspeitas sobre a origem dos recursos.

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