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Influenciador é alvo de operação contra rifa ilegal em Santa Inês

Carros de luxo, motocicletas e até um cavalo de raça foram apreendidos pela Polícia Civil em uma operação que desmantelou um esquema ilegal de rifas nas redes sociais

Redação
Por: Redação
16/12/2024 às 11h54 Atualizada em 16/12/2024 às 18h49
Influenciador é alvo de operação contra rifa ilegal em Santa Inês
'Rifeiro' Marcos Filho é investigado por realizar rifas ilegais e enriquecer às custas de desvios de dinheiro, segundo a Polícia Civil — Foto: Redes sociais/Polícia Civil

Na manhã desta segunda-feira (16), a Polícia Civil do Maranhão realizou uma operação contra o influenciador digital Marcos Alencar Filho, por realizar rifas ilegais, enganar os consumidores sobre a destinação do dinheiro das rifas, assim como ocultação de bens, dentre outros crimes. A ação foi realizada no município de Santa Inês-MA. 

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A operação, que cumpriu mandados de busca e apreensão, resultou no sequestro de bens avaliados em R$12 milhões. A polícia identificou um galpão na Vila Militar, na BR-316, onde armazenavam os prêmios das rifas e gravavam os vídeos promocionais.

Material apreendido pela Polícia Civil — Foto: Redes sociais/Polícia Civil

O influenciador digital está sendo investigado por crimes como lavagem de dinheiro. De acordo com as investigações, ele usava autorizações falsas para promover rifas como se fossem títulos de capitalização legais, enquanto ocultava os valores arrecadados por meio de uma entidade de assistência social.

Além do bloqueio de contas bancárias no valor de R$12,7 milhões, o suspeito está proibido de deixar o país, com a entrega de seu passaporte e restrição de mudança de endereço. Além disso, a justiça bloqueou ainda as redes sociais, utilizadas para divulgar as rifas.

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Material apreendido pela Polícia Civil — Foto: Redes sociais/Polícia Civil

As investigações continuam para identificar outros membros do grupo criminoso, incluindo pessoas em outros estados. De acordo com a polícia existe uma possível conexão com uma entidade filantrópica e uma capitalizadora envolvidas no esquema.

O delegado-adjunto do Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO), Pedro Adão, afirmou que as investigações prosseguem com o objetivo de identificar todos os envolvidos.

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