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Trump volta a criticar tarifas do Brasil e ameaça retaliação econômica em 2025

Republicano promete aplicar taxas equivalentes às brasileiras e mantém postura rígida contra a possível criação de moeda própria pelo Brics.

Redação
Por: Redação
16/12/2024 às 22h22
Trump volta a criticar tarifas do Brasil e ameaça retaliação econômica em 2025
Donald Trump, há décadas o homem mais poderoso do mundo – segundo ele mesmo (Foto: Getty Images)

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, reforçou nesta segunda-feira (16) sua postura crítica em relação às tarifas aplicadas pelo Brasil. Durante uma coletiva de imprensa em Mar-a-Lago, Trump afirmou que pretende retaliar economicamente o país após reassumir a presidência em janeiro de 2025.

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“A Índia nos taxa muito, o Brasil nos taxa muito. Se eles querem nos taxar, tudo bem, mas vamos taxá-los da mesma forma”, declarou o republicano, sinalizando um possível aumento de tarifas sobre produtos brasileiros.

Ameaças anteriores ao Brics

Essa não é a primeira vez que Trump direciona críticas e ameaças econômicas ao Brasil e a outros países do Brics (bloco composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). No último mês, ele ameaçou impor tarifas de até 100% em relações comerciais com os países do bloco, caso eles avancem na criação de uma moeda própria para substituir o dólar em transações internacionais.

Em uma postagem na rede Truth Social, publicada em 30 de novembro, Trump declarou:

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“Exigimos um compromisso desses países de que não criarão uma nova moeda do Brics, nem apoiarão qualquer outra moeda para substituir o poderoso dólar americano. Caso contrário, enfrentarão tarifas de 100% e deverão dar adeus à maravilhosa economia americana.”

Impacto econômico

As declarações de Trump geram preocupações sobre uma possível guerra comercial entre os Estados Unidos e o Brasil, especialmente no cenário econômico atual, onde as tarifas de exportação e importação são pontos sensíveis para o agronegócio e para a indústria brasileira.

Foi a primeira vez, desde que venceu a eleição de 5 de novembro, que Trump mencionou explicitamente o Brasil como alvo de suas ameaças de aumento de tarifas.

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