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Stablecoins explicadas: elas são mesmo “moedas estáveis”? Quando usar, onde guardar e o que observar

Com o crescimento do mercado cripto, as stablecoins ganharam notoriedade como uma alternativa promissora para quem busca a segurança de uma moeda estável aliada à praticidade da tecnologia blockchain

Redação
Por: Redação
29/05/2025 às 08h27
Stablecoins explicadas: elas são mesmo “moedas estáveis”? Quando usar, onde guardar e o que observar
Imagem: Freepik

Com o crescimento do mercado cripto, as stablecoins ganharam notoriedade como uma alternativa promissora para quem busca a segurança de uma moeda estável aliada à praticidade da tecnologia blockchain. Mas será que essas moedas digitais são realmente tão estáveis quanto prometem? E mais: quando faz sentido utilizá-las, onde devem ser armazenadas e o que o investidor deve observar antes de apostar nesse tipo de criptoativo?

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Neste guia, vamos desvendar como funcionam as stablecoins, mostrar seus principais usos e riscos, além de explicar por que plataformas como a MEXC vêm ganhando espaço entre os investidores que desejam negociar esse tipo de ativo.

O que são stablecoins?

Stablecoins são criptomoedas projetadas para manter um valor estável, geralmente atrelado a um ativo de reserva como o dólar americano (USD), o euro (EUR) ou até mesmo commodities como o ouro. A ideia central é evitar a volatilidade comum em criptomoedas como o Bitcoin e o Ethereum, oferecendo um “porto seguro” digital para transações e armazenamento de valor.

Essas moedas digitais cumprem um papel essencial no ecossistema cripto, funcionando como ponte entre o universo tradicional (fiat) e o mundo blockchain.

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Principais tipos de stablecoins

Existem diferentes mecanismos para garantir a estabilidade dessas moedas:

1. Stablecoins colateralizadas por moeda fiduciária
Exemplo clássico: USDT (Tether) e USDC (USD Coin). Cada unidade é, em tese, respaldada por 1 dólar em reserva. São as mais populares e amplamente utilizadas.

2. Stablecoins colateralizadas por criptoativos
Exemplo: DAI. São lastreadas por outras criptomoedas (como Ethereum), usando mecanismos de supercolateralização e contratos inteligentes para manter a paridade.

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3. Stablecoins algorítmicas
Exemplo: UST (Terra, antes do colapso). Dependem de algoritmos para controlar a oferta e demanda, mas não possuem colateral físico. Esse modelo mostrou-se mais instável.

Elas são realmente estáveis?

Apesar do nome, a estabilidade das stablecoins não é absoluta. A confiança dos usuários depende da transparência, do modelo de lastro e da auditoria das reservas. Um caso emblemático foi o colapso do UST, que perdeu sua paridade com o dólar e gerou bilhões em prejuízo.

Por isso, é essencial que o investidor avalie:

  • Auditoria das reservas: há validação de uma empresa externa?

  • Transparência: o emissor divulga regularmente os ativos em reserva?

  • Liquidez: a stablecoin pode ser convertida rapidamente em outras moedas?

  • Histórico de estabilidade: a moeda já perdeu sua paridade anteriormente?

Quando usar stablecoins?

As stablecoins são úteis em diversos contextos:

1. Proteção contra volatilidade

Em momentos de instabilidade do mercado, investidores costumam migrar para stablecoins como forma de preservar valor.

2. Remessas internacionais

Permitem transferências quase instantâneas e com taxas reduzidas, tornando-se alternativa ao sistema bancário tradicional.

3. Pagamentos e contratos

São ideais para transações de valor fixo em plataformas DeFi, contratos inteligentes e pagamentos cross-border.

4. Alternativa à dolarização

Em países com alta inflação ou instabilidade cambial, as stablecoins têm se consolidado como substitutas digitais do dólar físico.

Onde guardar suas stablecoins?

Assim como outras criptomoedas, as stablecoins podem ser armazenadas em diferentes tipos de carteiras:

1. Carteiras quentes (hot wallets)

São conectadas à internet e permitem movimentações rápidas. Ideais para quem faz trading com frequência. Exchanges como a MEXC oferecem wallets integradas para facilitar essas operações.

2. Carteiras frias (cold wallets)

Dispositivos offline como o Ledger ou Trezor. São as mais seguras para armazenar grandes quantidades por longos períodos.

3. Wallets descentralizadas (non-custodial)

Ex: MetaMask ou Trust Wallet. Oferecem maior controle, mas exigem responsabilidade com a chave privada.

O que observar antes de comprar stablecoins?

Antes de adquirir uma stablecoin, observe:

  • O lastro é confiável?

  • A plataforma de negociação é segura?

  • Quais taxas estão envolvidas?

  • Existe suporte regulatório ou risco de intervenção?

  • A comunidade e os desenvolvedores são ativos?

Stablecoins e regulamentação

Um tema central em torno das stablecoins é a regulação. Governos ao redor do mundo estão cada vez mais atentos ao uso dessas moedas, especialmente pelas implicações em políticas monetárias e combate à lavagem de dinheiro.

Nos EUA, projetos de lei já buscam enquadrar emissores como instituições financeiras reguladas. No Brasil, o marco legal das criptomoedas também tende a afetar o uso e emissão de stablecoins nos próximos anos.

Estabilidade com ressalvas

As stablecoins representam um elo fundamental entre o sistema financeiro tradicional e a revolução cripto. Com potencial para impulsionar pagamentos globais, facilitar o acesso a moedas fortes e trazer eficiência ao mercado, elas cumprem um papel estratégico no futuro da economia digital.

No entanto, é preciso cautela. Nem toda stablecoin é igual — e a escolha do ativo e da plataforma de negociação pode fazer toda a diferença. Exchanges com boa reputação e ampla liquidez, como a MEXC, ajudam a garantir maior segurança para quem deseja operar com esse tipo de ativo digital.

Em resumo, stablecoins podem sim oferecer estabilidade — desde que o investidor entenda seus mecanismos, reconheça seus limites e faça escolhas bem informadas.

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