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Polícia prende suspeitos de integrar tribunal do crime em Timbiras

Os presos atuavam como uma espécie de tribunal paralelo, julgando e aplicando penas corporais contra pessoas acusadas de cometer crimes na região

Redação
Por: Redação
13/12/2024 às 17h30 Atualizada em 14/12/2024 às 00h09

Resumo: A "Operação Verdadeiro Poder", realizada nesta quinta-feira (12) em Timbiras pela Polícia Civil e pelo Grupo de Pronto Emprego (GPE), prendeu três suspeitos de participação em um "tribunal do crime" e no tráfico de drogas. Foram cumpridos mandados de prisão preventiva contra Augusto Reis de Sousa ("Paca"), Erick Gomes Igreja e Elton Igreja da Mota ("Dan"), acusados de tortura majorada. Na casa de Erick, foram apreendidas 300 porções de crack, maconha e dinheiro.

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Polícia de Timbiras e do Grupo de Pronto Emprego (GPE) (Imagem: Polícia)

A “Operação Verdadeiro Poder”, realizada nesta quinta-feira (12), por equipes da Delegacia de Polícia de Timbiras e do Grupo de Pronto Emprego (GPE), no município de Timbiras, resultou na prisão de três pessoas suspeitas de participação em um ‘tribunal’ do crime, penalizando membros que cometiam erros, e também por envolvimento com o tráfico de drogas. 

A ação cumpriu três mandados de prisão preventiva contra Augusto Reis de Sousa, conhecido como “Paca”, Erick Gomes Igreja e Elton Igreja da Mota, vulgo “Dan”. Eles são acusados de tortura majorada.

Material apreendido na casa de um dos suspeitos (foto: polícia civil)

Na residência de Erick, os policiais encontraram 300 porções de crack e uma porção de maconha, além de R$ 83 em notas de pequeno valor. Após o cumprimento dos mandados de prisão preventiva, o trio foi encaminhado à penitenciária de Codó.

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A prisão preventiva dos acusados foi decretada pela juíza Anelise Nogueira Reginato, da Vara Única de Timbiras, que ressaltou os graves riscos que os crimes praticados representavam à ordem pública. 

“Os atos denunciados, incluindo torturas em locais isolados e disseminação de medo pela internet, demonstram a periculosidade dos envolvidos e a necessidade de mantê-los afastados do convívio social”, afirmou a magistrada.

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